Alice Pereira Souza, bebê de apenas 2 meses, está internada há uma semana na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), com um quadro grave de bronquiolite. Apesar de uma determinação judicial para transferência, a criança ainda permanece na UPA aguardando vaga em hospital.
O caso apresenta diversos desdobramentos preocupantes:
* A família precisou recorrer à Justiça para tentar garantir a transferência da bebê, obtendo uma determinação judicial favorável, que ainda não foi cumprida
* O pai relata que teve que comprar um cateter para o tratamento, demonstrando a limitação de recursos na UPA
* A mãe permanece sozinha com a criança na unidade, enquanto o pai precisa trabalhar, complicando ainda mais a situação familiar
* O quadro clínico de Alice inclui tosse persistente e dificuldade de alimentação, sintomas que requerem atenção especializada
O cenário se torna ainda mais complexo considerando que o governo de Minas Gerais declarou situação de emergência em saúde pública na última sexta-feira (2), devido ao aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no estado. O decreto, assinado pelo governador Romeu Zema, tem validade de 180 dias.
A bronquiolite, doença que afeta Alice Pereira Souza, é uma condição respiratória aguda que atinge principalmente crianças até 2 anos. Causada por infecção viral, provoca inflamação dos bronquíolos, resultando em dificuldade respiratória, tosse e chiado. O tratamento inclui medidas de suporte como hidratação, oxigenação e, em casos graves como o de Alice, necessidade de hospitalização.