A Fifa solicitou esclarecimentos à CBF sobre possíveis irregularidades na contratação de Carlo Ancelotti como técnico da Seleção Brasileira, especificamente relacionadas à participação de um intermediário não licenciado no processo.
De acordo com uma carta vazada da Fifa, datada de 28 de maio, a entidade questiona a participação de Diego Fernandes, um intermediário sem licença oficial, nas negociações que culminaram na contratação de Ancelotti de 65 anos, que assumiu oficialmente o comando da Seleção na última segunda-feira.
* A Fifa exige da CBF informações detalhadas sobre:
– O papel específico de Diego Fernandes nas negociações
– Cópias de todos os pagamentos realizados
– Registros de comunicações relacionadas à contratação
– Documentação de acordos firmados com o intermediário
Em resposta às solicitações, a CBF informou que “está avaliando a situação internamente” e destacou que os termos da negociação com Ancelotti possuem cláusulas de confidencialidade, tendo sido estabelecidos durante a gestão anterior, sob comando de Edinaldo Rodrigues.
A assessoria de Diego Fernandes se manifestou, afirmando que o contrato “respeita rigorosamente todas as normativas da CBF e da Fifa”. Explicou que Fernandes atuou como “consultor” devido ao “curto prazo” da negociação, que não permitiria o processo completo de registro como agente Fifa. Segundo informações da imprensa, a comissão prevista para o intermediário seria de 1,2 milhão de euros.