Polícia prende vigilantes suspeitos de estupro coletivo contra psicóloga em Juiz de Fora

Polícia prende vigilantes suspeitos de estupro coletivo contra psicóloga em Juiz de Fora

Polícia Civil de Minas Gerais detém vigilantes suspeitos de crime contra psicóloga em Juiz de Fora. Fotógrafo de 21 anos segue foragido

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu quatro vigilantes suspeitos de participarem de um estupro coletivo contra uma psicóloga em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. Os detidos têm idades entre 33 e 48 anos. Um quinto suspeito, um fotógrafo de 21 anos, permanece foragido após se apresentar à delegacia e ser liberado.

O crime, ocorrido em 7 de abril, está sendo investigado pela delegada Flávia Granado, que determinou prisão temporária de 30 dias para os vigilantes, prazo que pode ser prorrogado por igual período. “Não fizemos a prisão em flagrante dos cinco suspeitos, pois a vítima demorou um certo tempo para levar o caso até a delegacia”, explicou a delegada durante coletiva de imprensa.

Cronologia do Crime

* A vítima estava em uma festa em casa noturna de Juiz de Fora, onde consumiu bebidas alcoólicas com duas amigas
* Por não terem condições de dirigir, aceitaram carona do fotógrafo suspeito
* Durante o trajeto, a vítima ligou para um amigo relatando mal-estar
* O amigo encontrou o fotógrafo no apartamento da vítima e providenciou transporte para que ele retornasse à casa noturna
* Após acomodar a vítima e uma amiga no quarto, o amigo levou a terceira pessoa para casa
* O fotógrafo retornou ao local posteriormente acompanhado de quatro vigilantes do condomínio

Detalhes da Invasão

* Câmeras de segurança registraram o fotógrafo pulando o muro do condomínio
* Um vigilante utilizou uma escada para acessar o apartamento
* Os outros três suspeitos entraram pela porta da frente
* O grupo permaneceu aproximadamente duas horas no local

A delegada Granado informou que está investigando individualmente a participação de cada suspeito. “Um dos vigilantes, por exemplo, autorizou a entrada do fotógrafo. Temos que verificar até onde ele participou”, destacou.

O fotógrafo, que se apresentou à delegacia acompanhado de advogados, negou o estupro e alegou que houve consentimento, apresentando supostas gravações. A delegada ressaltou que “o fotógrafo pode responder (criminalmente) por gravar conteúdo íntimo sem a autorização da pessoa”.

A vítima foi atendida no Hospital de Pronto Socorro de Juiz de Fora, onde exames médicos confirmaram relações sexuais recentes. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.

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