Mulher mata companheiro com extrema brutalidade após o suspeito tentar estuprar sua filha de 11 anos em BH

Mulher mata companheiro com extrema brutalidade após o suspeito tentar estuprar sua filha de 11 anos em BH

Vítima foi dopada, esfaqueada, mutilada e teve corpo queimado; mulher confessou crime e afirmou não se arrepender

Um crime brutal chocou os moradores do bairro Taquaril, na região Leste de Belo Horizonte, na noite de quinta-feira (10 de abril). Uma mulher confessou ter assassinado seu companheiro de 42 anos após ele supostamente tentar abusar sexualmente de sua filha de 11 anos.

Em entrevista concedida na sexta-feira (11) à Itatiaia, a autora do crime, que não teve sua identidade revelada, relatou detalhadamente os eventos que culminaram no homicídio. Segundo ela, o crime ocorreu após uma noite de consumo de bebidas alcoólicas e drogas.

Sequência dos acontecimentos:

* A mulher afirmou que, ao retornar do banheiro, encontrou o homem deitado com sua filha, que gritou por socorro: “A gente estava bebendo e usando droga a noite toda. Aí, quando fui no banheiro e voltei, ele estava lá deitado com minha filha, ele tentou abusar sexualmente dela, ela levantou e gritou meu nome”

* Conforme registro no Boletim de Ocorrência, a autora planejou o crime colocando um medicamento controlado na bebida da vítima para que ele adormecesse

* Após a vítima estar sob efeito do medicamento, a mulher o agrediu com facadas e pauladas, mutilou seus órgãos genitais e ateou fogo no corpo

A autora declarou que não mantinha um relacionamento sério com a vítima: “Eu não namorava ele, não. Ele ia lá para casa e a gente só ficava junto. Eu não gostava dele, depois dessa situação que começou a acontecer, tomei ódio da cara dele”.

Durante o depoimento à polícia, a mulher, que possui antecedentes criminais, afirmou não se arrepender do crime: “Se eu não tivesse feito isso, ele ia fazer alguma coisa com ela. Se já não tiver feito com outras pessoas, com outras crianças, né? Eu amo muito minha filha, filha é filha”.

As autoridades foram alertadas após um vizinho avistar um homem carregando um corpo na rua Desembargador Braulio. A suspeita confirmou ter recebido ajuda de um menor para transportar o corpo: “Naquela hora, a raiva e o ódio me guiaram. Foi para jogar tudo para fora mesmo. O menor que me ajudou queria namorar minha filha, mas ela nunca quis namorar ele não. Ele foi passar uns dias lá em casa. Ele só me ajudou a arrastar o corpo”.

A mulher foi presa e afirmou “não se importar em ser presa novamente”. Quanto à sua filha, indicou que ela ficará sob os cuidados da avó materna ou dos irmãos mais velhos.

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