O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), apresentou sua análise sobre o cenário eleitoral de 2026 para a presidência da República, destacando incertezas tanto em relação aos candidatos da centro-direita quanto sobre uma possível candidatura à reeleição do presidente Lula.
“Acho difícil a gente arriscar, porque há algumas variáveis complexas do lado da centro-direita e também tenho dúvida se o presidente Lula é candidato à reeleição. Então, no fundo, eu não tenho certeza quem são os candidatos que vão estar colocados”, declarou Mateus Simões durante entrevista ao programa Café com Política, do jornal O Tempo.
Em sua avaliação sobre potenciais candidatos, Simões enfatizou a necessidade de definição de uma liderança entre os governadores de oposição. “Acho que a discussão é qual dos governadores será o cabeça de uma chapa que deveria ser comandada pelos governadores de oposição. Acho que nós temos excelentes nomes. O governador Romeu Zema é um nome excepcional, Tarcísio, Ratinho, Eduardo Leite, Mauro Mendes, Caiado. Então, há bons nomes”, afirmou.
O vice-governador também fez uma análise comparativa entre os cenários estadual e nacional. Segundo Mateus Simões, enquanto em Minas Gerais a união da centro-direita pode assegurar uma vitória eleitoral, no âmbito nacional essa coesão seria essencial para viabilizar a própria disputa do segundo turno. “No cenário nacional, a necessidade da união é pelo motivo contrário de Minas. Em Minas, a união é importante para que a vitória seja garantida. Nacionalmente, a união é importante para que a vitória seja possível. Se houver fragmentação nacional, não há chance de vitória contra quem está no governo”, argumentou.