O técnico Leonardo Jardim explicou os motivos que levaram à decisão de manter Gabigol e Dudu, duas contratações de peso do Cruzeiro para a temporada, no banco de reservas. A situação se repetiu nos últimos dois jogos do time mineiro no Campeonato Brasileiro.
A escolha do treinador se mostrou acertada na última quinta-feira (17 de abril), quando o Cruzeiro venceu o Bahia por 3 a 0 no Mineirão. Kaio Jorge, titular na posição, aproveitou a oportunidade marcando dois gols, enquanto Lucas Romero completou o placar.
“Eu não gosto de individualizar. Com certeza, temos jogadores com um currículo extraordinário, mas, no momento da equipe, escolhi outras opções. Quando o jogador tem a oportunidade de mostrar seu valor, ele precisa performar”, explicou Jardim em sua justificativa pela manutenção dos jogadores no banco.
O treinador manteve a mesma escalação utilizada no empate contra o São Paulo, no Morumbis, destacando que os titulares mereciam nova chance após boa atuação. “E repeti a escalação porque achei que os 11 contra o São Paulo fizeram um grande jogo no Morumbis e mereciam mais uma chance. E acabaram mostrando resultado. Enquanto mantiverem o desempenho, vou apoiá-los como titulares”, afirmou.
Tanto Gabigol quanto Dudu entraram em campo apenas aos 30 minutos do segundo tempo, com o placar já definido. O resultado positivo fortalece a posição de Jardim, que agora soma sete pontos no Brasileirão e prepara a equipe para enfrentar o Bragantino no domingo (20), fora de casa.
O técnico ainda ressaltou a importância do espírito coletivo: “Com certeza, é função deles, como profissionais, apoiar quando entram e dar o máximo. É isso que esperamos como treinadores, diretores e torcedores. Queremos que todos os jogadores, mesmo os que não jogam, estejam imbuídos do mesmo espírito. No futebol, se não formarmos uma família, se não jogarmos uns pelos outros, não vamos conquistar objetivos vitoriosos. Buscamos um grupo coeso.”