Hugo Motta negocia fim da greve de fome de Glauber Braga

Hugo Motta negocia fim da greve de fome de Glauber Braga

Hugo Motta dialoga com Sâmia Bomfim sobre processo de cassação do deputado do PSOL, que está em greve de fome há mais de uma semana

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), iniciou negociações com a deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) visando encerrar a greve de fome do deputado Glauber Braga (Psol-RJ), que já dura mais de uma semana. O parlamentar do PSOL enfrenta um processo que pode resultar na cassação de seu mandato.

A intermediação das conversas foi realizada pelo líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), que estabeleceu um canal de comunicação entre Motta e os parlamentares do Psol, chegando a mencionar a proximidade da Semana Santa nas negociações, considerando que o presidente é católico praticante.

* O avanço nas negociações resultou em um compromisso público de Motta através das redes sociais, onde declarou: “Em diálogo com a deputada Sâmia Bomfim (PSOL/SP) e o líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), avançamos para o fim da greve de fome do deputado Glauber Braga (PSOL/RJ)”.

* O presidente da Câmara garantiu que, após a deliberação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), independentemente do resultado, o caso não será submetido ao Plenário da Câmara antes de 60 dias, permitindo que Glauber Braga exerça a defesa de seu mandato parlamentar.

Na próxima terça-feira (22), Glauber Braga apresentará um recurso à CCJ contestando a decisão do Conselho de Ética da Câmara, que votou pela cassação de seu mandato por quebra de decoro na última quarta-feira (9). A CCJ terá a função de verificar possíveis vícios de legalidade ou inconstitucionalidade no processo, sem analisar o mérito da cassação.

Nos bastidores, aliados de Glauber Braga articulam um acordo pela manutenção de seu mandato, argumentando que a punição sugerida pelo relator, deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), é desproporcional. O processo teve início após o deputado do PSOL agredir um militante do Movimento Brasil Livre (MBL) nas dependências da Câmara.

Motta ressaltou que, após o período de 60 dias, “as deputadas e os deputados poderão soberanamente decidir sobre o processo”, indicando que o caso será eventualmente levado a plenário caso a CCJ autorize seu prosseguimento.

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