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Arthur Saymon, criança de sete anos natural de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, faleceu após ser picado por um escorpião. O incidente ocorreu na tarde de terça-feira (22 de março), e a morte foi confirmada na manhã seguinte pela mãe do menino através das redes sociais.
O caso teve início quando Arthur foi atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Mariana, na Região Central de Minas Gerais. Devido à gravidade da situação, foi necessário seu transporte aéreo para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte.
Durante o transporte aéreo realizado pelo Corpo de Bombeiros (CBMMG), a situação do menino se agravou:
* Arthur apresentou uma queda na saturação de oxigênio durante o voo
* Quatro minutos antes do pouso, sofreu uma parada cardiorrespiratória
* A equipe médica presente na aeronave, composta por um médico e um enfermeiro, iniciou imediatamente o protocolo de ressuscitação cardiopulmonar
* Ao chegar ao heliponto do hospital, a equipe médica local conseguiu reverter temporariamente o quadro crítico
Na manhã de quarta-feira (23), Jeniffer Gomes, mãe de Arthur, confirmou o falecimento do filho através de uma publicação emocionante em suas redes sociais: “Se foi o meu menino. Era um amor e me fez amar. Eu jamais vou me esquecer de você!”
De acordo com dados da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), o número de casos de picadas de escorpião tem aumentado significativamente nos últimos anos. No primeiro trimestre de 2024, o Hospital João XXIII já registrou 510 atendimentos, em comparação com 345 casos no mesmo período do ano anterior.
Os números totais de atendimentos por picadas de escorpião mostram uma tendência crescente:
* 2022: 1.654 casos registrados
* 2023: 1.683 atendimentos
* 2024: 1.690 ocorrências contabilizadas
O caso de Arthur Saymon evidencia a importância do atendimento rápido e especializado em casos de acidentes com animais peçonhentos, especialmente em regiões onde há maior incidência desses acidentes.
