A Justiça do Rio Grande do Sul determinou o arquivamento da investigação que apurava denúncias de importunação sexual e assédio contra o assistente de arbitragem Claiton Timm, acusado por jogadoras do América-MG durante partida contra o Juventude pelo Brasileirão Feminino.
O Ministério Público (MP) solicitou o arquivamento do caso após o inquérito policial não constatar indícios de crime. De acordo com a investigação, a própria árbitra do jogo, Jenifer Alves de Freitas, não identificou comportamento ofensivo por parte do assistente.
* O inquérito apontou que os diálogos entre os árbitros eram exclusivamente sobre temas relacionados ao jogo
* As atletas podem ter ouvido expressões ou palavras de forma isolada, levando a uma interpretação equivocada
* A defesa de Claiton Timm manifestou “profundo respeito às mulheres e repúdio a qualquer forma de violência”
* Apesar do arquivamento, o assistente permanece afastado pela Comissão de Arbitragem da CBF
O caso ganhou repercussão após quatro jogadoras do América-MG denunciarem supostas condutas inadequadas durante a partida realizada em 23 de março, em Bento Gonçalves. Um boletim de ocorrência foi registrado na 8ª Delegacia local após o jogo, que terminou em empate por 1 a 1.
A equipe de arbitragem era composta por Jenifer Alves de Freitas (RJ), os assistentes Cassio Pires Dornelles e Claiton Timm (ambos do RS), além do quarto árbitro Eduardo Bastos (RS). O América-MG, em nota oficial, havia repudiado a situação, relatando que o incidente teria ocorrido antes do início da partida, quando uma das atletas flagrou supostas piadas de cunho sexual.