Uma mulher de 32 anos está sendo investigada por aplicar um golpe do falso Pix para realizar procedimentos estéticos em um hospital de Belo Horizonte. A suspeita realizou implante de silicone nos seios e lipoaspiração no Hospital São Rafael, na região Oeste da capital mineira, sem efetuar o pagamento.
Após ser localizada pela polícia em Nova Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, a suspeita prestou depoimento e foi liberada, saindo da delegacia em um carro de aplicativo enquanto debochava da situação.
* A mulher alega ter realizado duas transferências via Pix, uma no valor de R$ 18 mil e outra de R$ 8,3 mil, no dia 13, antes dos procedimentos. Segundo ela, o dinheiro foi estornado para sua conta e foi gasto posteriormente.
* Durante o depoimento, a suspeita demonstrou descaso com a situação, afirmando: “Meu Uber está me esperando ali. Uai, gente, eu não matei ninguém e tenho que ir”.
* Em publicações nas redes sociais, a mulher debochou do caso: “Até parece que dei golpe de R$ 1 milhão. Foi R$ 26 mil. Qualquer um trabalhando consegue, gente. Eu tinha, mas paguei eles. Foi estornado, mas eu devo ter metido pau no dinheiro”.
A investigada, que afirma cursar enfermagem “para cuidar das pessoas”, possui histórico criminal, com passagem por extorsão mediante sequestro no Vale do Aço, crime que ela admitiu ter cometido: “Peguei um cara, extorqui ele e pronto”.
Em sua defesa sobre o golpe do falso Pix, a suspeita tenta transferir a responsabilidade para o hospital: “Se eles não conferiram o pagamento, o problema não é meu, o problema é deles. Eles que tinham que conferir”.
A mulher ainda fez comentários irônicos sobre o sistema judicial brasileiro: “Achei que ia dar certo, sabe por quê? O Brasil hoje em dia você mata e sai na porta da frente, você estupra e sai pela porta da frente, mas a gente que não faz nada é isso daí mesmo”.
O caso segue em investigação pela Polícia Civil de Minas Gerais, que deverá apurar a prática do golpe do falso Pix e possíveis outros crimes relacionados.