O Brasil alcançou um marco histórico no setor energético com a inauguração da primeira usina termelétrica do mundo totalmente movida a etanol em Juiz de Fora, Minas Gerais. A unidade, que anteriormente operava com gás natural, passou por uma adaptação tecnológica para utilizar o biocombustível derivado da cana-de-açúcar.
A transformação da usina foi resultado de uma parceria entre a Petrobras e a General Electric, que realizou as modificações necessárias nas turbinas para compatibilidade com o novo combustível. Com capacidade instalada de 87 MW, a instalação possui flexibilidade para alternar entre gás natural e etanol, conforme as demandas do sistema elétrico nacional.
* A utilização do etanol como fonte de energia elétrica representa um avanço significativo na redução de emissões de gases de efeito estufa
* O etanol brasileiro, produzido a partir da cana-de-açúcar, possui uma das menores pegadas de carbono do mundo
* A iniciativa contribui para a segurança energética do país, diminuindo a dependência de fontes externas de energia
* Especialistas indicam que outras usinas brasileiras podem ser adaptadas para operar com etanol
* O país possui infraestrutura consolidada na produção e distribuição do biocombustível
* O modelo pode ser replicado em regiões com oferta abundante de cana-de-açúcar, como Centro-Oeste e Sudeste
* Existe potencial para exportação da tecnologia para países tropicais e subtropicais
Durante a cerimônia de inauguração, o presidente Lula enfatizou que a usina demonstra a capacidade brasileira de inovação em tempos de crise climática. A Petrobras destacou que o projeto abre novas possibilidades no setor de energia limpa.
O projeto de Juiz de Fora consolida o etanol como elemento fundamental na transição energética global, unindo tecnologia, sustentabilidade e viabilidade econômica. Além dos benefícios ambientais, a iniciativa promove geração de empregos e desenvolvimento regional, posicionando o Brasil como referência mundial em energia renovável.