A mais recente pesquisa Firmus do Banco Central (BC) indica que as empresas não financeiras brasileiras projetam uma inflação de 5,50% para 2025, ultrapassando o teto da meta estabelecido em 4,50%. Esta projeção, divulgada nesta sexta-feira, 28, apresenta-se ligeiramente inferior à mediana do relatório Focus, que aponta 5,65%.
Em comparação com a última edição do levantamento, publicada em 13 de janeiro, quando a projeção era de 4,20%, houve um aumento significativo nas expectativas inflacionárias. Para 2026, a estimativa foi ajustada de 4,0% para 4,50%, alinhando-se ao teto da meta e à mediana do relatório Focus.
* Em relação ao câmbio, 57,1% dos participantes da pesquisa preveem o dólar cotado a R$ 6,0 nos próximos seis meses, enquanto 28,2% estimam R$ 5,75
* Quanto aos custos de mão de obra para os próximos 12 meses:
– 66% das empresas esperam aumento entre 4% e 6%
– 17,3% projetam elevação superior a 6%
– 13,5% preveem variação entre 2% e 4%
– 3,2% estimam aumento entre zero e 2%
* Para os custos com insumos no próximo ano:
– 43,6% preveem aumento de 4% a 6%
– 35,3% esperam alta superior a 6%
– 15,4% projetam elevação entre 2% e 4%
– 4,5% estimam variação entre zero e 2%
– 1,3% preveem redução nos custos
Em relação aos preços dos produtos das próprias empresas, 46,8% dos respondentes acreditam que a variação acompanhará o IPCA nos próximos 12 meses. Enquanto isso, 31,4% esperam variação “discretamente acima”, 15,4% “discretamente abaixo”, 5,1% “fortemente acima” e 1,3% “fortemente abaixo”.