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O naufrágio do Bateau Mouche IV, uma das maiores tragédias navais do Rio de Janeiro, ganha nova perspectiva em série documental que explora os eventos fatídicos da noite de réveillon entre 1988 e 1989. A embarcação, que transportava dezenas de passageiros para assistir à queima de fogos em Copacabana, afundou na baía de Guanabara, resultando na morte de 55 pessoas.
A série “Bateau Mouche: o Naufrágio da Justiça”, dirigida e produzida por Tatiana Issa e Guto Barra, revela detalhes perturbadores sobre o incidente que permanece sem resolução judicial após mais de três décadas.
* O navio estava operando com superlotação em condições marítimas adversas, com o mar notadamente agitado durante todo o dia do evento
* Os passageiros haviam pago valores elevados por ingressos que prometiam uma experiência luxuosa, incluindo música ao vivo e serviço completo de alimentação e bebidas
* Entre as vítimas fatais estava uma atriz da TV Globo, evidenciando como a tragédia atingiu diferentes estratos da sociedade carioca
* O documentário expõe como a combinação de corrupção, tráfico de influência e negligência contribuiu diretamente para o desastre
* Os sobreviventes carregam traumas profundos até os dias atuais, enquanto o processo judicial continua sem resolução definitiva
* A investigação apresentada na série demonstra falhas sistemáticas que permitiram que a embarcação operasse em condições irregulares
A minissérie estreou nesta terça-feira (18 de março), às 21h, na HBO e Max. Novos episódios às terças, no mesmo horário.
A produção audiovisual busca não apenas resgatar a memória do acontecimento, mas também expor as diversas irregularidades que culminaram nesta tragédia que marcou a história do Rio de Janeiro.
A série documenta como a busca por justiça se transformou em uma jornada frustrante para as famílias das vítimas, evidenciando as falhas do sistema judicial brasileiro em casos de grandes tragédias.
