O América anunciou que irá questionar oficialmente junto à Federação Mineira de Futebol a expulsão do jogador Cauan Barros, ocorrida durante o primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro. A partida, vencida pelo Atlético por 4 a 0, foi realizada no sábado (8 de março).
Alencar da Silveira Jr., presidente do Conselho de Administração do América, manifestou a intenção de ter acesso ao áudio da comunicação entre o árbitro assistente e o juiz principal, Vinicius Gomes do Amaral, no momento da expulsão. O lance polêmico aconteceu aos 22 minutos do primeiro tempo, quando o Atlético já vencia por 1 a 0, com gol de Arana.
Em conversa com O TEMPO Sports, o dirigente americano relatou que, após a partida, esteve no Rio de Janeiro, onde conversou com jornalistas e outros presidentes de clubes. Segundo ele, houve consenso sobre a existência de critérios desiguais na arbitragem entre as equipes. A diretoria do América não questiona a falta em si, cometida após Cauan revidar um empurrão de Cuello, mas sim a necessidade do cartão vermelho.
“Acho que o árbitro atrapalhou uma final séria, mostrando que não existe imparcialidade”, afirmou Alencar. “Não estou reclamando. “O choro é livre”, mas não é caso de choro, é caso do que aconteceu e todo mundo viu.”
Além da contestação da expulsão, o América estuda a possibilidade de alterar o local do jogo de volta. Inicialmente programada para o Independência, a partida pode ser transferida para o Mineirão, considerando a desvantagem significativa do primeiro jogo.