Zema sinaliza possíveis benefícios, mas segurança pública de Minas Gerais mantém protesto por reajuste

Zema sinaliza possíveis benefícios, mas segurança pública de Minas Gerais mantém protesto por reajuste

Policiais e bombeiros reivindicam recomposição salarial, vale-refeição e melhores condições de trabalho; protesto está marcado para 28 de fevereiro em Belo Horizonte

Policiais militares, civis e bombeiros de Minas Gerais anunciaram uma manifestação para o dia 28 de fevereiro, véspera do Carnaval, para reivindicar a reposição de perdas salariais e melhores condições de trabalho. A concentração está marcada para as 9h na Praça Sete, no centro de Belo Horizonte.

Apesar das indicações do governador Romeu Zema (Novo) sobre possíveis compensações financeiras para as forças de segurança, as categorias seguem insatisfeitas. Entre as principais demandas estão a reposição das perdas causadas pela inflação, a partir de janeiro deste ano, e a implementação do vale-refeição, uma proposta que vem sendo analisada pelo governo desde o ano passado, mas sem avanços concretos até o momento.

Durante a inauguração de uma nova delegacia da Polícia Civil, o governador mencionou que está em diálogo com representantes das forças de segurança para discutir a valorização da categoria. Ele ressaltou, no entanto, as dificuldades financeiras do estado, citando o programa Propag, que renegocia dívidas com a União, como uma possível solução para os problemas.

Insatisfação e reivindicações
Representantes das categorias de segurança pública demonstraram insatisfação com a falta de avanços nas negociações. Eles destacaram que, além da reposição salarial, há demandas urgentes, como a implementação do vale-refeição e a revisão de benefícios, como o plano de saúde, que teve um aumento significativo na contribuição dos servidores.

A manifestação do dia 28 tem como objetivo chamar a atenção dos turistas que estarão em Minas Gerais para o Carnaval. Os organizadores do protesto ressaltaram que todos os investigadores da Polícia Civil tiveram suas férias suspensas durante o período, independentemente de planos já feitos com as famílias. A intenção é mostrar que os policiais estão sendo sacrificados, com salários baixos e sem valorização adequada.

Recomposição salarial e valorização
A reposição das perdas inflacionárias, estimadas em 41%, é uma das principais reivindicações das categorias. Além disso, há críticas à ideia de ampliar a carga horária como forma de complementar a renda, já que isso poderia prejudicar a saúde física e mental dos policiais, que já enfrentam uma rotina desgastante.

A expectativa é que o governo anuncie medidas concretas em breve, mas, até o momento, não há definições sobre os benefícios que serão concedidos.

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