Cachorrinha Zoe morre após agressão em pet shop em Belo Horizonte

Cachorrinha Zoe morre após agressão em pet shop em Belo Horizonte

PetJet encerra atividades após funcionário agredir fatalmente uma cadela durante banho e tosa, causando comoção e revolta

Um caso chocante de maus-tratos resultou na morte de uma cadela e no fechamento do pet shop PetJet, localizado no Bairro Lourdes, em Belo Horizonte. O incidente ocorreu na última quinta-feira (20 de fevereiro), quando a tutora Flávia levou sua cadela Zoe para um banho agendado no estabelecimento.

A situação começou a se agravar quando, após notar uma demora incomum no atendimento, Flávia foi chamada ao estabelecimento e encontrou sua cadela em estado grave, inconsciente e com manchas de sangue.

* Inicialmente, os funcionários alegaram que o animal havia desmaiado e batido a cabeça na tesoura sobre a mesa de tosa.

* Após ser levada ao Hospital Veterinário São Francisco de Assis, exames revelaram que Zoe sofreu politraumatismo craniano, com fraturas no crânio e hemorragia interna.

* A cadela não resistiu aos ferimentos e faleceu no sábado (22), tendo a causa da morte confirmada por necrópsia que apontou golpes intensos resultando em morte cerebral.

O proprietário do PetJet posteriormente revelou imagens de segurança que comprovaram a agressão por parte do funcionário. As gravações mostram o tosador agredindo Zoe com tapas, insultos e duas tesouradas na cabeça, além de demorar para solicitar socorro.

O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada em Investigação de Crimes Contra a Fauna (DEMA), com a polícia ainda em busca do agressor. As imagens foram entregues à Delegacia de Maus-Tratos na segunda-feira (24).

A perda de Zoe foi especialmente traumática para a família, principalmente para a enteada de 11 anos de Flávia, que havia perdido a mãe há cerca de 4 anos e encontrava na cadela uma fonte de conforto durante o processo de luto.

Em comunicado oficial, o PetJet lamentou o ocorrido e informou que o funcionário foi demitido por justa causa e denunciado às autoridades. A empresa, que operava há sete anos, decidiu encerrar suas atividades após o incidente, destacando que “sempre priorizamos o respeito, o carinho e a segurança dos animais”.

O estabelecimento ressaltou que manteve total transparência com a tutora e arcou com todos os custos veterinários, afirmando que “nosso compromisso sempre foi com o bem-estar animal e a ética, por isso jamais compactuaríamos com qualquer tentativa de omissão ou encobrimento dos fatos”.

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