Zaracho é criticado por Victor após saída do Galo: ‘Falta de lealdade’

Zaracho é criticado por Victor após saída do Galo: ‘Falta de lealdade’

Diretor de futebol do Atlético-MG expõe bastidores da negociação frustrada com o meia argentino e critica postura do jogador e seu empresário

Durante coletiva de apresentação do técnico Cuca no Atlético-MG, Victor Baggy, diretor de futebol do clube, revelou os bastidores da saída do meia Matías Zaracho e criticou duramente a postura do jogador e seu empresário durante as negociações de renovação.

O dirigente detalhou cronologicamente as tentativas frustradas de renovação com o argentino, que se iniciaram em março de 2023, destacando a falta de reciprocidade nas negociações e o que classificou como “falta de respeito” com o clube.

Tentativas de Negociação

* Em março de 2024, após a contratação de Milito na Argentina, o clube iniciou conversas com o staff do atleta, que sinalizou interesse na renovação. “Em relação ao Zaracho, importante citar que desde março de 2024, quando contratamos o Milito, na Argentina, tentamos com o staff do atleta, que tinha sinalizado com a intenção de renovação”, explicou Victor.

* O clube fez uma proposta inicial, considerada baixa pelo empresário Augustin Jimenez, mas que já previa aumento para 2024. Após isso, todas as tentativas de contato foram ignoradas.

* Uma reunião foi marcada às vésperas do jogo contra o River Plate pela Libertadores 2024, mas o empresário não compareceu. “Algumas vezes (o empresário) falou que viria a Belo Horizonte para discutir essa renovação, coisa que nunca aconteceu”, revelou o diretor.

* O Atlético-MG chegou a entregar uma nova proposta diretamente nas mãos de Zaracho, mas também não obteve retorno.

Victor ressaltou que a postura do jogador e seu representante foi decisiva para a definição da saída: “Isso demonstrou uma falta de respeito, uma falta de lealdade, visto que sempre tratou com muito carinho, muito respeito ao atleta, dando todo suporte, até mesmo pessoal, em algumas situações”.

O diretor também explicou que o contrato anterior não era vantajoso para o clube, que detinha apenas 50% dos direitos econômicos e ainda precisava fazer pagamentos adicionais por temporada. Diante do cenário e da proposta do Racing para repatriar o jogador, o clube optou por aceitar a transferência.

“Tínhamos só 50% do atleta e ainda tínhamos que pagar um valor caso ele atuasse a cada temporada. Então foi uma forma de obter uma recompensa financeira, já que o atleta não iria renovar”, concluiu Victor.

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