São Paulo confirmou nesta segunda-feira (13) o primeiro caso humano de febre amarela em 2025, identificado em um homem de 27 anos, morador da capital paulista, que visitou uma área rural na cidade de Socorro, região de Campinas.
O caso surge em um contexto onde já foram registrados nove casos da doença em primatas não humanos no estado, sendo sete na região de Ribeirão Preto, um em Pinhalzinho e outro em Socorro. Em 2024, São Paulo registrou dois casos humanos, um autóctone e outro importado que resultou em óbito.
* O paciente esteve hospedado em uma chácara na zona rural de Socorro entre os dias 28 e 30 de dezembro
* O homem não possui histórico de vacinação contra a febre amarela
* O paciente encontra-se internado sob observação médica
* A Vigilância de Endemias da Secretaria Estadual de Saúde realizará busca ativa na região
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) enfatiza que a vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle da doença. As ações de vigilância em saúde e vacinação nas regiões foram intensificadas, buscando conscientizar sobre a importância da imunização rotineira.
Os principais sintomas da febre amarela incluem:
* Início súbito de febre
* Calafrios
* Dor de cabeça intensa
* Dores nas costas e no corpo
* Náuseas e vômitos
* Fadiga e fraqueza
O esquema vacinal atual, conforme o Ministério da Saúde, estabelece:
* Crianças menores de 5 anos: duas doses (primeira aos 9 meses e segunda aos 4 anos)
* Pessoas a partir dos 5 anos: dose única
A SES ressalta que os macacos não transmitem a doença, sendo a infecção causada por mosquitos silvestres que habitam zonas de mata. Para esclarecimentos adicionais, a população pode acessar o portal Vacina 100 Dúvidas através do site www.vacina100duvidas.sp.gov.br.
A secretaria recomenda que casos de macacos mortos sejam imediatamente reportados às autoridades sanitárias municipais, preferencialmente à vigilância ou controle de zoonoses.