Um forte temporal atingiu Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, na noite de segunda-feira (6 de janeiro), causando diversos transtornos para moradores e comerciantes que contabilizam prejuízos na manhã desta terça-feira (7). O evento provocou danos significativos na infraestrutura urbana e afetou severamente o comércio local.
A rua São Judas Tadeu, localizada no bairro São Benedito, foi uma das áreas mais afetadas pelo temporal. O asfalto sofreu danos extensivos, com várias placas de pedras se soltando, criando condições perigosas para o tráfego de veículos e motocicletas. A situação obriga os motoristas a reduzirem significativamente a velocidade para evitar acidentes.
* Diversos estabelecimentos comerciais foram invadidos pela água da chuva, causando prejuízos significativos aos proprietários
* Comerciantes relatam problemas recorrentes com as chuvas devido à falta de manutenção da infraestrutura
* A água barrenta dificulta as operações comerciais, conforme relatado pelos lojistas
Hernando Martins, comerciante há 30 anos na região, expressou sua frustração: “De um ano para cá, a gente vem sofrendo muito. É só começar a chover que começa o transtorno. Houve o entupimento do manilhamento de águas pluviais, e a prefeitura não tomou providências”.
Léia Rodrigues, outra comerciante afetada, descreveu a situação crítica: “A água está cheia de barro, está muito difícil trabalhar. Muito prejuízo. A rua está em situação precária”. Ela também fez um apelo às autoridades: “A gente pede à prefeitura socorro, porque está difícil trabalhar. Pedimos muita ajuda para olhar pelo bairro inteiro, mas principalmente para a nossa rua”.
O temporal também causou estragos em outras regiões, como Venda Nova, afetando principalmente a avenida Vilarinho e a avenida Doutor Álvaro Camargos, no bairro São João Batista. Uma árvore de grande porte caiu na esquina da Rua João Samarra com a Avenida Antônio Orlindo de Castro, agravando ainda mais a situação.
A situação em Santa Luzia demanda atenção urgente das autoridades municipais para resolver os problemas de infraestrutura e minimizar os impactos das chuvas na região.