A inflação em Belo Horizonte atingiu 7,52% em 2024, conforme dados divulgados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis (Ipead) da UFMG. O índice é significativamente superior ao IPCA nacional, que registrou 4,29% entre janeiro e novembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Em dezembro, a capital mineira registrou uma inflação de 0,49%, apresentando uma desaceleração em comparação com o mesmo período de 2023 (0,77%), mas um aumento em relação a novembro de 2024 (0,22%).
* Alimentação fora de casa liderou as altas com 11,23% de aumento ao longo do ano
* Custos com alimentação na residência subiram 9,52%
* Gastos com habitação registraram elevação de 7,90%
* Mercado imobiliário apresentou alta expressiva, com aumento de 12,53% nos preços dos imóveis residenciais, atingindo valor médio de R$ 9.365 por metro quadrado, segundo pesquisa da FipeZap
A pesquisa do Ipead também identificou elevações significativas em outras categorias essenciais para o orçamento das famílias belo-horizontinas, incluindo gastos pessoais, transporte, comunicação, energia elétrica, combustíveis, água e IPTU.
O cenário inflacionário na capital mineira demonstra uma pressão considerável sobre o custo de vida dos moradores, especialmente nos setores relacionados à alimentação e moradia, que são despesas fundamentais no orçamento familiar.