Gabriel Galípolo assumiu nesta quinta-feira (2) a presidência do Banco Central (BC) do Brasil, marcando uma significativa mudança na liderança da instituição. A posse do novo presidente, que comandará o BC pelos próximos quatro anos, ocorreu simultaneamente à entrada de três novos diretores indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alterando substancialmente a composição do Comitê de Política Monetária (Copom).
A nova gestão do BC traz mudanças importantes na estrutura diretiva da instituição:
* Gabriel Galípolo assume a presidência do Banco Central, liderando uma equipe renovada que inclui três novos diretores
* Isabela Correia toma posse como diretora de relacionamento, cidadania e supervisão de conduta
* Newton Davi assume a diretoria de política monetária
* Gilneu Vivan passa a comandar a diretoria de regulação
Com essas nomeações, oficializadas por decreto presidencial na última segunda-feira, o Copom passa a ter maioria de indicados pelo governo Lula, totalizando sete dos nove membros. Esta nova configuração ocorre em um momento crucial para a política monetária do país, com a taxa Selic atualmente em 12,25%.
Apesar das expectativas do governo federal por uma redução nas taxas de juros para estimular a economia e atrair investimentos estrangeiros, uma pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) indica um cenário diferente. O levantamento aponta para uma possível alta da Selic, que poderia atingir 15% em junho de 2025.
A próxima reunião do Copom, marcada para os dias 28 e 29 de janeiro, será determinante para compreender o direcionamento da política monetária sob a nova liderança do Banco Central. Esta primeira decisão da nova diretoria será crucial para estabelecer as diretrizes econômicas que serão seguidas pela instituição.