Uma nova página no mistério de “Jack, o Estripador” está sendo escrita após mais de um século dos brutais assassinatos que aterrorizaram o leste de Londres. Karen Miller, descendente direta de Catherine Eddowes, uma das vítimas do infame assassino em série, está exigindo uma nova investigação do caso após revelações de testes de DNA.
Os assassinatos que chocaram o bairro de Whitechapel em 1888 permanecem entre os casos mais intrigantes da história criminal, com especulações que chegaram a envolver membros da realeza britânica e figuras do governo da época.
* Em 2014, o autor Russell Edwards apresentou evidências baseadas em análises de DNA encontradas em um xale recuperado da cena do crime de Catherine Eddowes, assassinada em 30 de setembro de 1888. O objeto havia sido coletado por um policial que pretendia presentear sua esposa.
* As análises apontaram para Aaron Kosminski, um barbeiro polonês que já figurava entre os principais suspeitos da época, como sendo “Jack, o Estripador”.
* O xale, que nunca foi usado pela esposa do policial, acabou sendo preservado e posteriormente incorporado à coleção do Museu do Crime da Scotland Yard.
Karen Miller, em entrevista ao Daily Mail, enfatizou a importância de fazer justiça às vítimas: “As pessoas se esqueceram das vítimas, que não receberam justiça na época. Agora precisamos dessa investigação para identificar legalmente o assassino”.
Catherine Eddowes, que tinha 46 anos quando foi assassinada, ocasionalmente trabalhava como prostituta e teve um fim brutal, sendo encontrada com a garganta cortada e o rosto mutilado em uma madrugada de 1888.