Cinco gerações diferentes estão atualmente compartilhando o ambiente de trabalho, criando desafios significativos para as organizações. Desde a geração silenciosa (1927-1945) até a geração Z (1997-2010), as diferenças de perspectivas sobre sucesso, diversão e propósito têm gerado conflitos e impactado a produtividade das empresas.
De acordo com um estudo da ASTD Workforce Development em parceria com a VitalSmarts, as organizações dedicam aproximadamente cinco horas semanais para resolver conflitos geracionais, resultando em uma redução de 12% na produtividade. Uma pesquisa do InfoJobs revela que 62% dos profissionais já enfrentaram situações de conflito entre gerações.
* A diversidade geracional atual inclui:
– Geração silenciosa (1927-1945)
– Baby boomers (1946-1964)
– Geração X (1965-1980)
– Geração Y ou millennials (1981-1996)
– Geração Z (1997-2010)
Um levantamento da Gallup indica que 70% dos funcionários no Brasil estão desengajados e insatisfeitos com suas ocupações, situação que se agrava com as diferenças geracionais no ambiente de trabalho.
A inteligência artificial surge como uma ferramenta de duplo impacto neste cenário. Por um lado, pode liberar os profissionais de tarefas repetitivas e aumentar a contribuição intelectual. Por outro, pode ampliar as disparidades entre as gerações e evidenciar a falta de alinhamento nas organizações.
No entanto, a IA também apresenta potencial para mapear profundamente os membros de uma organização, criando um “raio X” do potencial humano de cada indivíduo, permitindo alocações mais inteligentes e produtivas, independentemente da geração.
O desafio atual é superar as barreiras de conexão e colaboração entre as diferentes gerações, especialmente considerando que as gerações alfa (2010-2024) e beta em breve se juntarão ao mercado de trabalho.