Casa de Ainda Estou Aqui impressiona com luxo na Urca

Casa de Ainda Estou Aqui impressiona com luxo na Urca

Imóvel usado nas filmagens do premiado longa de Walter Salles possui 480m², quatro suítes e está à venda por R$ 14 milhões

A casa que serviu de cenário para o filme “Ainda Estou Aqui” tem chamado atenção não apenas pela sua participação no premiado longa-metragem, mas também por suas características impressionantes. Localizada na Urca, Zona Sul do Rio de Janeiro, o imóvel de 480m² construído em 1937 passou por adaptações meticulosas para recriar fielmente a residência da família Paiva nos anos 1970.

O imóvel, atualmente à venda por R$ 14 milhões, foi escolhido pela equipe do diretor Walter Salles devido à sua notável semelhança com a casa original da família Paiva, que ficava na Avenida Delfim Moreira e já não existe mais. Para as filmagens, a propriedade passou por diversas modificações:

* A equipe de produção realizou alterações significativas para recriar a atmosfera dos anos 70, incluindo mudanças na pintura e revestimentos
* O piso original foi coberto para manter a autenticidade da época retratada
* Grades foram removidas e a fachada foi adaptada para corresponder ao período histórico
* A decoração interna foi completamente modificada para refletir o período do filme

A estrutura atual da residência impressiona com:
* 4 suítes espaçosas
* 4 salas de estar
* Piscina privativa
* Elevador
* Localização privilegiada na Urca

Camila Leal Ferreira, coordenadora de produção executiva do filme, revelou que o projeto começou há 7 anos e a busca pela localização ideal foi minuciosa. A escolha da casa foi validada por Nalu Paiva, filha de Eunice e Rubens, que reconheceu a semelhança com a residência original através de seus próprios desenhos da época.

O sucesso do filme “Ainda Estou Aqui”, que conquistou o Globo de Ouro de melhor atriz para Fernanda Torres e foi selecionado para mais de 50 festivais internacionais, transformou a casa em ponto de visitação. Fãs e curiosos frequentemente param em frente ao imóvel para tirar fotos e conhecer o local onde foi gravada a história de Eunice Paiva, que se tornou uma importante ativista dos Direitos Humanos após o assassinato de seu marido durante a ditadura militar.

A casa também guarda memórias recentes da família Savini, que residiu no local entre setembro de 2019 e janeiro de 2022, incluindo o período da pandemia. Lívia Savini compartilhou em suas redes sociais o orgulho de ter morado em um local que se tornou “protagonista” dessa história de superação.

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