A Azul e a Gol deram um passo significativo em direção a uma possível fusão no mercado da aviação brasileira. As empresas anunciaram a assinatura de um memorando de entendimentos (MoU) não vinculante entre a Azul e a Abra, controladora da Gol, com o objetivo de explorar uma combinação de negócios das duas companhias aéreas no Brasil.
O acordo representa uma fase inicial das negociações e estabelece diretrizes importantes para uma potencial transação que pode transformar o cenário da aviação nacional. Segundo as informações divulgadas, as empresas manterão suas identidades próprias mesmo após uma eventual conclusão do negócio.
* A transação está condicionada à conclusão do plano de reorganização da Gol, que atualmente está em processo de Chapter 11
* As companhias manterão suas marcas e certificados operacionais de forma independente após a eventual fusão
* O memorando estabelece que a alavancagem líquida da entidade combinada será comparável à da Gol antes do fechamento da transação
* A estrutura prevê a manutenção de certificados operacionais segregados sob uma única entidade resultante listada
* Concordância entre Abra e Azul quanto aos termos econômicos
* Conclusão satisfatória da due diligence
* Celebração de acordos definitivos
* Obtenção de aprovações corporativas e regulatórias, incluindo autoridade antitruste
* Cumprimento das condições habituais
* Recebimento da devida contraprestação pela Abra
A Gol ressaltou que o acordo não impacta sua estratégia atual nem a condução dos negócios e operações rotineiras. A companhia mantém seu foco em concluir as etapas restantes dos procedimentos do Chapter 11, buscando emergir do processo de reestruturação como uma empresa independente e capitalizada.
A fusão, se concretizada, tem potencial para gerar sinergias operacionais significativas, com a combinação de áreas que podem oferecer mais oportunidades e produtos aos clientes, além de possíveis ganhos de eficiência.