Durante evento no Paraguai, a Unesco destaca os modos de fazer o queijo como símbolo da tradição e economia mineira
O tradicional modo de fazer o Queijo Minas artesanal recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O anúncio oficial aconteceu nesta quarta-feira (4 de dezembro), durante a 19ª sessão do Comitê Intergovernamental para Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco, realizada em Assunção, Paraguai.
O governador Romeu Zema (Novo) celebrou a conquista em suas redes sociais: “É nosso e tá conquistando o mundo inteiro! Os modos de fazer o Queijo Minas Artesanal agora são Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade! Uma tradição dos nossos produtores de queijo que há mais de 300 anos nos enche de orgulho e gera emprego e renda para os mineiros”.
Para celebrar este importante reconhecimento, o governo de Minas Gerais, através da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, organizou uma série de eventos comemorativos:
O ponto alto das comemorações está programado para 15 de dezembro, quando será realizada a partilha do maior queijo do mundo, com impressionantes 2.870 quilos, produzido na cidade de Ipanema, localizada no Vale do Rio Doce. O evento acontecerá em frente ao Museu de Artes e Ofícios, em Belo Horizonte.
Este reconhecimento internacional consolida a importância histórica e cultural do Queijo Minas artesanal, reforçando sua posição como um dos principais símbolos da tradição e da gastronomia mineira.