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O Pentágono anunciou uma nova estratégia abrangente para combater a crescente ameaça de drones, que tem se tornado um desafio significativo para a segurança das instalações e tropas dos Estados Unidos. A iniciativa, oficializada pelo secretário de Defesa Lloyd Austin, visa unificar as ações contra sistemas não tripulados em diferentes domínios.
“Estes sistemas baratos estão mudando cada vez mais o campo de batalha, ameaçando as instalações dos EUA e ferindo ou matando as nossas tropas”, declarou Austin, descrevendo a nova política como um “roteiro para combater a ameaça dos sistemas não tripulados adversários”.
A estratégia do Pentágono foi desenvolvida em resposta a diversos incidentes e desafios:
* Aumento significativo de avistamentos de drones não identificados em bases militares, incluindo quatro bases na Inglaterra, com destaque para a Royal Air Force Lakenheath
* Desenvolvimento acelerado de tecnologia de drones por países como a China, que já possui o porta-aviões Fujian e o navio-dronado Zhu Hai Yun
* Crescente uso de drones comerciais para espionagem e assédio em instalações militares ao redor do mundo
Como resposta, o Departamento de Defesa americano intensificou seus esforços através do programa Replicator, que visa a fabricação de milhares de sistemas não tripulados autônomos. A nova estratégia busca aprimorar a capacidade das Forças Armadas de detectar, rastrear e neutralizar ameaças em tempo real.
O general Mark Milley, ex-presidente do Estado-Maior Conjunto, já havia destacado que robôs e sistemas autônomos terão papel central nas forças dos EUA em menos de uma década, evidenciando uma mudança fundamental na preparação para conflitos futuros.
Esta nova abordagem representa um marco na adaptação do Pentágono às ameaças modernas, buscando manter os Estados Unidos na vanguarda de um cenário militar cada vez mais dominado por tecnologia avançada.
