Operação da Polícia Civil de Minas Gerais resulta na apreensão de alimentos e bebidas impróprias para consumo e na prisão do proprietário de depósito em BH
Uma investigação sobre anúncios de produtos com preços abaixo do valor de mercado nas redes sociais levou à apreensão de uma grande quantidade de mercadorias vencidas e armazenadas de forma inadequada, além de bebidas com indícios de adulteração. A operação da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), realizada em parceria com a Vigilância Sanitária, ocorreu na terça-feira (10 de dezembro), em Belo Horizonte, e resultou na prisão do proprietário do estabelecimento.
As investigações, conduzidas pela 3ª Delegacia Especializada em Investigação de Fraudes, ligada ao Departamento Estadual de Combate à Corrupção e a Fraudes, tiveram início no final de novembro. Durante o processo, foi identificado o endereço de um depósito no bairro Jardim Comerciários, que foi alvo da operação conjunta.
No local, foram encontrados dois cômodos repletos de produtos como maionese, palmito, batata frita, salsichas, ketchup, creme de leite, biscoitos, drinks enlatados e tintura capilar, muitos dos quais já estavam vencidos ou próximos da data de vencimento. Alguns itens foram apreendidos para análise pericial.
A inspeção revelou condições insalubres e perigosas para a saúde pública, com indícios de presença de fezes de ratos e insetos, tornando o ambiente impróprio para a conservação dos produtos alimentícios. Os itens apreendidos, que serão destruídos, exigiram o uso de três caminhões da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) para a remoção.
O responsável pelo depósito, um homem de 25 anos, foi preso em flagrante e autuado por crime contra as relações de consumo, conforme o artigo 7º da Lei 7.137/90, e por adulteração de alimentos, conforme o artigo 272 do Código Penal. Após os procedimentos legais, ele foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça.