A passagem de Fernando Diniz pelo Cruzeiro tem se mostrado aquém das expectativas, evidenciando um cenário preocupante para o clube mineiro. O treinador, conhecido por seu estilo autoral de jogo, não conseguiu implementar sua filosofia de forma efetiva, resultando em uma queda significativa no desempenho da equipe.
O panorama atual do clube é mais crítico do que o momento que levou à saída do técnico anterior, Fernando Seabra. Sob o comando de Diniz, o time apresenta apenas lampejos esporádicos de bom futebol, sem conseguir manter uma consistência nas atuações.
Pontos críticos do momento atual:
* O time demonstra fragilidade defensiva alarmante, tendo conseguido manter o zero no placar adversário em apenas uma partida desde a chegada do novo comandante
* Há um evidente descompasso entre a proposta técnica de Diniz e as limitações do elenco atual, que carece de profundidade e qualidade técnica
* O objetivo de classificação para a Libertadores, que parecia alcançável, agora se distancia, frustrando as expectativas da torcida e diretoria
A responsabilidade pela situação atual não recai exclusivamente sobre Diniz. A diretoria do clube também precisa assumir sua parcela de culpa, principalmente pela escolha de um técnico cujo perfil talvez não fosse o mais adequado para o momento do clube, que necessitava de resultados imediatos.
O próprio treinador demonstra sinais de desgaste, como ficou evidente em sua última entrevista, onde realizou uma autocrítica sobre seu trabalho. O elenco limitado e sem profundidade tem sido um obstáculo adicional para a implementação de seu estilo de jogo característico.
A temporada 2024 caminha para seu final com um sentimento generalizado de frustração. O clube, que tinha possibilidades reais de conquistar uma vaga na Libertadores, vê esse objetivo se distanciar, enquanto a torcida já demonstra ansiedade pelo próximo ano, quando não haverá mais espaço para justificativas baseadas em heranças do passado.
Para 2025, espera-se um Cruzeiro em outro patamar, com cobranças diferentes.