Uma passageira protagonizou cenas de caos durante um voo de Lisboa para Belo Horizonte, causando pânico entre os passageiros ao tentar abrir a porta da aeronave e ameaçar uma gestante. O incidente foi documentado pela influenciadora Débora Aladim, que compartilhou detalhes da situação através de vídeos em suas redes sociais.
O episódio durou aproximadamente sete horas. A situação começou quando a passageira, que viajava sozinha, começou a apresentar comportamento alterado, gritando sobre o valor da passagem e fazendo acusações contra a companhia aérea.
Durante o voo, a mulher passou a circular pela aeronave de forma errática, danificando equipamentos e proferindo ameaças contra a tripulação. Segundo relatos, ela gradualmente foi perdendo peças de roupa e se sujando com comida e vinho.
A tripulação precisou tomar medidas extremas para conter a passageira, amarrando seus pulsos e tornozelos com materiais disponíveis na aeronave após tentativas de abrir a porta do avião. Um confronto específico ocorreu com uma passageira grávida, que foi alvo de ameaças da mulher.
Débora Aladim descreveu o momento como “as 24h mais loucas” de sua vida, ressaltando que a situação foi especialmente tensa por ocorrer quando o avião estava sobre o Oceano Atlântico. “Nossa sorte é que quando ela começou a surtar, o avião estava no meio do Oceano Atlântico. Então, a gente acabou chegando em Belo Horizonte, mas o correto seria voltar [para Portugal]”, explicou a influenciadora.
Ao pousar no aeroporto de Belo Horizonte, a polícia foi acionada para conter a situação. Durante a detenção da passageira, houve ainda um incidente adicional quando o marido da gestante cuspiu no rosto da mulher que causou o tumulto, quase sendo detido também por desacato.
A situação só foi normalizada com a chegada das autoridades policiais, que conduziram a passageira para fora da aeronave, sob aplausos dos demais viajantes. “Foi uma situação horrível, de exaustiva, porque foram sete horas que estavam 400 pessoas confinadas em um espaço pequeno com uma mulher em surto”, concluiu Débora Aladim.