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A relação entre a Companhia de Desenvolvimento de Minas gerais (Codemig) e a empresa privada Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) está sendo questionada pelo conselheiro do Tribunal de Contas de Minas gerais (TCE-MG) Durval Ângelo.
De acordo com o conselheiro, em sessão da corte nesta quarta-feira (18 de dezembro), respostas da Codemig enviadas em ofício ao TCE-MG tinham em seu rodapé uma nota que pertencia à CBMM. De acordo com ele, isso pode sinalizar ingerência da empresa privada sobre a a estatal de Minas Gerais. As informações são de O Fator.
A Codemig afirma que não houve irregularidade na formatação conjunta do documento pelo fato de existência de sociedade das empresas na Companhia Mineradora do Pirocloro de Araxá (Comipa).
O documento em questão é um agravo interposto pela Codemig contra decisão do TCE, que pede que a Comipa apresente prestação de contas anuais relativas a 2023. A Codemig argumenta que a Comipa é privada e, por esse motivo, não precisaria prestar contas ao TCE-MG. O caso segue sob análise do tribunal, e a Codemig pede efeito suspensivo para eliminar necessidade de prestação de contas da Comipa. Na sessão da quarta, o conselheiro Agostinho Patrus pediu vistas do caso.
