Coleção “BH. A Cidade de Cada Um” celebra 20 anos com lançamento do 40º título

Coleção “BH. A Cidade de Cada Um” celebra 20 anos com lançamento do 40º título

Iniciativa editorial que retrata lugares icônicos da capital mineira chega a 40 volumes com lançamento do livro sobre o Colégio Marconi

A coleção “BH. A Cidade de Cada Um” alcança um marco significativo ao completar 20 anos de existência, chegando ao expressivo número de 40 volumes publicados. A iniciativa, que começou em 2004, tem se dedicado a retratar diferentes aspectos e lugares emblemáticos da capital mineira através do olhar de diversos escritores.

O projeto nasceu da inquietação do jornalista e escritor José Eduardo Gonçalves, natural de São João del-Rei, que se incomodava com a forma negativa como os próprios moradores se referiam à cidade. Em parceria com Sílvia Rubião, da editora Conceito, identificou uma lacuna editorial sobre publicações que retratassem Belo Horizonte.

Marcos históricos da coleção

  • Os primeiros volumes foram dedicados à Lagoinha (Wander Piroli), ao Mercado Central (Fernando Brant) e ao Estádio Independência (Jairo Anatólio Lima)
  • Para celebrar as duas décadas, a coleção lança “Colégio Marconi”, do premiado escritor Luiz Vilela
  • Simultaneamente, atualiza obras importantes como “Carmo” (Alberto Villas), “Morro do Papagaio” (Márcia Maria Cruz) e “Serra” (Nereide Beirão)

Um diferencial importante da coleção é seu critério editorial: apenas autores com vínculos genuínos com os lugares retratados são convidados a escrever. “Só chamamos pessoas que tenham vínculo com os lugares para escrever. Precisa ter vivido no bairro, estudado na escola, ou frequentado aquele ponto por muito tempo”, explica José Eduardo.

A jornalista Márcia Cruz, autora do volume sobre o Morro do Papagaio, exemplifica essa conexão ao trazer sua experiência pessoal como moradora local. Na nova edição atualizada, ela incluiu acontecimentos dos últimos 15 anos, como a restauração da Casa da Fazendinha e o sucesso do MC Rick, além de transformações urbanas e sociais da região.

Jorge Fernando dos Santos, responsável pelo volume sobre o Caiçara, define a coleção como um dos acontecimentos “mais importantes do mercado editorial mineiro”. Ele defende que a série deveria ser adotada em todas as escolas da cidade, por seu valor histórico e afetivo.

Para 2025, já estão previstos novos volumes sobre o Zoológico da Pampulha, a Praça da Liberdade e os bairros Santa Efigênia e Pindorama, demonstrando que o projeto mantém seu vigor e relevância após duas décadas.

A coleção se consolida como uma declaração de amor à capital mineira e uma importante ferramenta contra o esquecimento, contribuindo para elevar a autoestima dos habitantes e preservar a memória afetiva da cidade.

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