A Assembleia Geral do Comitê Olímpico do Brasil (COB) marcou um momento histórico ao aprovar por unanimidade o orçamento de R$ 594 milhões para 2025. O planejamento financeiro estabelece um marco significativo, com R$ 482 milhões direcionados exclusivamente para atividades esportivas, incluindo um repasse recorde de R$ 265 milhões às Confederações.
O crescimento expressivo no investimento às Confederações representa um aumento de 240% desde 2017, quando iniciou a gestão do Presidente Paulo Wanderley. Este avanço foi possível graças aos recordes de arrecadação através da Lei das Loterias e do número de patrocinadores do ciclo olímpico de Paris 2024.
Pontos principais do orçamento:
* O montante total destinado a projetos que beneficiam diretamente atletas e Confederações ultrapassará R$ 63 milhões em 2025
* Houve um aumento absoluto de R$ 23 milhões no orçamento geral, com elevação do percentual destinado à atividade fim de 85% para 87%
* Os projetos voltados para o desenvolvimento esportivo registrarão crescimento de 21% no primeiro ano do ciclo olímpico Los Angeles 2028
“As políticas de austeridade, assim como ações estratégicas em áreas como Comunicação e Marketing, geraram aumento significativo das receitas e, consequentemente, dos investimentos que faremos diretamente nas ações esportivas”, destacou Paulo Wanderley.
A Diretora Administrativo-financeira do COB, Isabele Duran, ressaltou: “O COB está sempre buscando otimizar processos para que os recursos cheguem aos principais atores do movimento olímpico, que são os atletas”.
A aprovação do orçamento contou com a participação da atual diretoria do COB, do presidente eleito Marco Antonio La Porta e da vice Yane Marques, além de 33 representantes das Confederações Brasileiras Olímpicas e 15 membros da Comissão de Atletas do COB.
Durante a Assembleia, também foram aprovados o Planejamento Estratégico do COB para o ciclo 2025-2028 e uma atualização estatutária referente ao Conselho Nacional de Dança Desportiva, que foi reenquadrado como entidade reconhecida após o breaking deixar o programa olímpico pós-Paris 2024.