O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, assumiu posição de destaque nas críticas ao novo decreto federal que regulamenta o uso da força pelas polícias. O documento gerou forte reação entre governadores de diversos estados, que questionam a constitucionalidade e a aplicabilidade da medida.
Em manifestação contundente, Caiado classificou o decreto como uma forma de “chantagem”, demonstrando clara oposição às novas diretrizes estabelecidas pelo governo federal. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, também se pronunciou sobre o tema, levantando questionamentos sobre a constitucionalidade do decreto.
A medida, que busca estabelecer novos parâmetros para a atuação das forças policiais, tem encontrado resistência significativa por parte dos gestores estaduais, que argumentam que o decreto interfere na autonomia dos estados para gerir suas forças de segurança.
Os governadores defendem que as polícias estaduais são subordinadas aos governos estaduais, conforme previsto na Constituição Federal, e questionam a legitimidade do governo federal em estabelecer tais regulamentações de forma unilateral.
Em meio às discussões, destaca-se a preocupação com o impacto prático dessas mudanças no trabalho diário das forças policiais e na segurança pública como um todo. A repercussão do decreto tem gerado um debate amplo sobre os limites da interferência federal nas políticas de segurança estaduais.