“Ainda estou aqui” é indicado ao Globo de Ouro de Melhor Filme de Língua Estrangeira

“Ainda estou aqui” é indicado ao Globo de Ouro de Melhor Filme de Língua Estrangeira

Filme de Walter Salles sobre a história de Eunice Paiva durante a ditadura militar concorre na categoria de Melhor Filme de Língua Estrangeira

O filme “Ainda estou aqui”, dirigido por Walter Salles, foi anunciado nesta segunda-feira (9) como um dos indicados ao Globo de Ouro 2025 na categoria de Melhor Filme de Língua Estrangeira. A produção brasileira, que adapta o livro de memórias homônimo de Marcelo Rubens Paiva, compete com outros cinco filmes internacionais.

O longa-metragem concorre com as seguintes produções:
* “Tudo Que Imaginamos Como Luz”
* “Emilia Pérez”
* “A Garota da Agulha”
* “The Seed of the Sacred Fig”
* “Vermiglio”

“Ainda estou aqui” transformou a história pessoal da família do escritor Marcelo Rubens Paiva em uma narrativa universal sobre os perigos do fascismo. O filme conta com a direção sensível de Walter Salles e marca seu reencontro com Fernanda Montenegro, além de trazer uma interpretação marcante de Fernanda Torres.

A obra, que já conquistou o prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza e recebeu diversos elogios da imprensa internacional, estreou no Brasil em 7 de novembro, sendo considerada a maior chance de indicação nacional ao Oscar em mais de duas décadas.

A narrativa do filme se desenvolve em duas partes distintas. A primeira retrata a vida ensolarada de um casal apaixonado e seus cinco filhos em uma bela casa à beira-mar no Rio de Janeiro. Na segunda parte, a trama se transforma com o desaparecimento do engenheiro e ex-deputado federal Rubens Paiva, interpretado por Selton Mello.

O filme centra-se na história de Eunice Paiva, interpretada por Fernanda Torres, uma dona de casa de família influente que precisa se reinventar após o assassinato de seu marido pela ditadura militar nos anos 1970. A atuação de Torres se destaca especialmente na segunda metade do filme, onde sua personagem demonstra um propósito determinado, ainda que contido, de uma mãe que se recusava a demonstrar fragilidade diante dos filhos.

“Ainda estou aqui” se junta a outros marcos do cinema brasileiro, como “Central do Brasil” (1998) e “Cidade de Deus” (2002), consolidando-se como uma obra significativa que aborda um período crucial da história do país.

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