Cruzeiro e Racing estão prestes a escrever um novo capítulo em sua história de confrontos sul-americanos. As equipes se enfrentarão na final da Copa Sul-Americana 2024, marcada para 23 de novembro no Estádio La Nueva Olla, em Assunção, Paraguai. Este embate reaviva memórias de duelos passados, especialmente para o técnico argentino Gustavo Costas, que expressou seu entusiasmo por enfrentar novamente o clube mineiro.
Após eliminar o Corinthians, Gustavo Costas, atual treinador do Racing, não escondeu sua satisfação com o confronto: ‘Desculpe pelo Lanús, mas queria enfrentar o Cruzeiro de novo, ainda mais no Paraguai, porque amo o Paraguai. Acredito que estão acontecendo coisas que planejei na minha cabeça’.
O histórico entre as equipes remonta às finais da Supercopa Sul-Americana de 1988 e 1992. Nestas ocasiões, Costas atuava como zagueiro do Racing, sendo considerado um símbolo do clube argentino.
Na decisão de 1988, o Racing saiu vitorioso. Venceu por 2 a 1 em casa e segurou um empate por 1 a 1 no Mineirão, conquistando o título. Costas teve papel fundamental em conter o ataque cruzeirense, que contava com jogadores como Gomes, Balu, Vilmar, Heraldo e Wladimir.
Já em 1992, a história foi diferente. O Cruzeiro dominou o confronto, aplicando uma goleada de 4 a 0 no Mineirão. Mesmo com a derrota por 1 a 0 no jogo de volta, a Raposa garantiu o título da Supercopa Sul-Americana.
Agora, 32 anos depois, Costas retorna como técnico, buscando levar o Racing a mais uma conquista internacional. Ele ressalta: ‘Conseguimos a Libertadores e o Mundial em 1967, conseguimos a Supercopa em 1988, depois perdemos em 1992, mas o mais importante é o Racing, não o Costas. Que o povo não pense no Costas, mas no Racing. Se estivermos todos juntos, podemos conseguir’.