As quedas representam um dos principais riscos à saúde dos idosos no ambiente doméstico, sendo responsáveis por 70% dos acidentes com pessoas acima de 65 anos, conforme dados do Ministério da Saúde. Este cenário tem se tornado uma preocupação crescente para familiares e cuidadores, especialmente considerando o envelhecimento populacional.
A gravidade destes acidentes pode variar desde hematomas leves até consequências fatais, como demonstrado no recente caso do cantor Agnaldo Rayol. As fraturas, especialmente as de fêmur, são particularmente preocupantes devido à osteoporose, condição comum em idosos.
“Tais incidentes frequentemente resultam em hospitalização, cirurgia e, lamentavelmente, aumentam a taxa de mortalidade. Além disso, a qualidade de vida dos pacientes pode ser significativamente reduzida após uma fratura, pois muitas vezes requerem assistência constante”, explica a Dra. Carolina Aguiar Moreira, endocrinologista da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO).
* Remoção de tapetes escorregadios em áreas de circulação
* Instalação de barras de apoio em banheiros e áreas críticas
* Utilização adequada de escadas, sempre com apoio no corrimão
* Manutenção de iluminação noturna adequada
* Evitar subir em bancos, escadas ou cadeiras para alcançar objetos
“Uma orientação crucial é aconselhar os idosos a evitar subir em bancos, escadas ou cadeiras para alcançar objetos elevados. Este cenário é frequentemente associado a quedas graves, especialmente fraturas do fêmur, devido à altura da queda. É importante ressaltar que a maioria das quedas ocorre dentro de casa, enfatizando ainda mais a importância desses cuidados preventivos”, ressalta a Dra. Carolina Aguiar Moreira.
A prática regular de atividade física também se mostra fundamental na prevenção de quedas, pois contribui para o fortalecimento muscular e melhora do equilíbrio dos idosos. Em um ambiente adaptado e seguro, os idosos podem manter sua independência, enquanto seus familiares têm mais tranquilidade quanto à sua segurança.