Caso Lorenza: pai da vítima critica absolvição de médico responsável pelo atestado de óbito

Caso Lorenza: pai da vítima critica absolvição de médico responsável pelo atestado de óbito

Marco Aurélio Silva manifesta indignação após Justiça absolver médico acusado de falsificar atestado de óbito de Lorenza Maria de Pinho

O pai de Lorenza Maria de Pinho manifestou sua indignação após a absolvição do médico Itamar Tadeu Gonçalves Cardoso, que foi acusado de inserir declarações falsas no atestado de óbito de sua filha. Lorenza foi assassinada pelo marido, o promotor André Luis Garcia de Pinho, em abril de 2021.

Marco Aurélio Silva, pai da vítima, expressou sua frustração: “mais uma vez a indignação baixa sobre nossa tristeza sobre o caso da minha filha Lorenza”. Ele destacou a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) contra o médico por omissão de documentos e falsificação do atestado de óbito.

Cronologia do caso

  • Em 2 de abril de 2021, às 7h, o promotor André Luis Garcia de Pinho solicitou uma ambulância do Hospital Mater Dei para atender Lorenza. O médico plantonista registrou morte por autointoxicação.
  • No dia 3 de abril, o funeral foi suspenso após a Polícia Civil levantar suspeitas de crime. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
  • André de Pinho foi preso em 4 de abril no apartamento da família, no bairro Buritis, em Belo Horizonte.
  • Em 30 de abril, o Ministério Público denunciou o promotor pelo feminicídio de Lorenza.

O desfecho do caso resultou na condenação do promotor André Luis Garcia de Pinho a 22 anos de prisão pelo homicídio qualificado de Lorenza, que foi dopada e asfixiada no apartamento da família. Ele também recebeu condenação adicional de um ano em regime aberto por guardar uma arma de fogo no quarto de um dos cinco filhos menores.

O médico Itamar Tadeu admitiu, em audiência realizada em maio de 2023, que errou ao não encaminhar o corpo ao IML. Sua defesa alegou que não houve intenção de alterar a verdade dos fatos. O MP denunciou o profissional de saúde por falsidade ideológica, entendendo que ele inseriu declarações falsas no documento.

Lorenza Pinho e o promotor André Luís Garcia de Pinho em foto publicada nas redes sociais

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