O pai de Lorenza Maria de Pinho manifestou sua indignação após a absolvição do médico Itamar Tadeu Gonçalves Cardoso, que foi acusado de inserir declarações falsas no atestado de óbito de sua filha. Lorenza foi assassinada pelo marido, o promotor André Luis Garcia de Pinho, em abril de 2021.
Marco Aurélio Silva, pai da vítima, expressou sua frustração: “mais uma vez a indignação baixa sobre nossa tristeza sobre o caso da minha filha Lorenza”. Ele destacou a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) contra o médico por omissão de documentos e falsificação do atestado de óbito.
O desfecho do caso resultou na condenação do promotor André Luis Garcia de Pinho a 22 anos de prisão pelo homicídio qualificado de Lorenza, que foi dopada e asfixiada no apartamento da família. Ele também recebeu condenação adicional de um ano em regime aberto por guardar uma arma de fogo no quarto de um dos cinco filhos menores.
O médico Itamar Tadeu admitiu, em audiência realizada em maio de 2023, que errou ao não encaminhar o corpo ao IML. Sua defesa alegou que não houve intenção de alterar a verdade dos fatos. O MP denunciou o profissional de saúde por falsidade ideológica, entendendo que ele inseriu declarações falsas no documento.