O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), defendeu a criação de quatro novas secretarias municipais através de um projeto de Reforma Administrativa. A proposta, que prevê um gasto anual de aproximadamente R$ 50 milhões, tem gerado debates na Câmara Municipal.
Segundo Noman, as mudanças são necessárias e utilizam estruturas já existentes na prefeitura. O prefeito argumenta que a administração atual sofre com falta de pessoal em diversos setores, resultado de cortes realizados pela gestão anterior.
* A reforma propõe a transformação de subsecretarias em pastas completas, visando desburocratizar processos, especialmente na área de combate à fome.
* Uma das principais mudanças é a criação da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, que incorporará a Superintendência de Mobilidade do Município de Belo Horizonte (SUMOB) e a BHTrans.
* Outra novidade é a Secretaria Geral, que centralizará a documentação atualmente concentrada no gabinete do prefeito.
Em resposta às críticas da oposição, Fuad Noman enfatizou que a reforma foi apresentada inicialmente em 2022: “Isso é outra Fake News que saiu na imprensa falando que estou fazendo a reforma para acomodar partidos. Essa reforma está na Câmara desde 2022, não foi aprovado a primeira vez, eu mandei a segunda”.
O prefeito reforçou que as mudanças propostas não criam estruturas novas, mas reorganizam as existentes: “Tudo que nós estamos fazendo, já tem na prefeitura, nós não estamos criando nada novo. São mudanças de nome, ajuste para lá, ajuste para cá, é natural que aconteça”.
Sobre o custo da reforma, Noman justificou: “Vai gastar mais de 49 milhões? Vai. Pessoal gasta. Nós precisamos de gente. Se você vai à Secretaria de Saúde, faltam profissionais. Se você vai na Secretaria de Assistência Social, falta gente. Se você vai no Planejamento [Secretaria], falta gente”.