A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) conquistou a sexta posição entre as melhores universidades do Brasil, de acordo com o ranking da Times Higher Education (THE) para 2025. Na América Latina, a instituição alcançou o nono lugar, em uma avaliação que incluiu 2.092 instituições de 115 países e territórios. Além disso, a UFMG se destacou globalmente, ocupando a 294ª posição entre as universidades que oferecem o melhor ensino do mundo.
A universidade superou sua colocação geral em campos como Direito (201-250), Educação (251-300), Artes e Humanidades (301-400) e Ciências da Vida (501-600). Esses resultados demonstram a excelência da instituição em diversas disciplinas acadêmicas.
O professor Dawisson Belém Lopes, diretor do Escritório de Governança de Dados Institucionais da UFMG, atribuiu o sucesso da universidade à sua crescente reputação institucional. Ele afirmou: ‘Nas últimas três edições do levantamento, o número de menções à UFMG subiu mais de 20 vezes, o que reflete o crescimento da exposição da nossa marca tanto dentro quanto fora do Brasil’.
A UFMG será anfitriã do THE Latin America Universities Summit em julho de 2025, um evento que reunirá líderes da educação superior da América Latina. Este será o primeiro encontro presencial deste tipo realizado no Brasil, com o tema ‘Universidades como repositórios de conhecimento confiável’.
Apesar do reconhecimento internacional, a UFMG, assim como outras universidades brasileiras, enfrenta desafios relacionados ao financiamento. O ranking THE identificou uma redução generalizada da produtividade científica no Brasil, fenômeno também observado em países como Estados Unidos, Rússia, Itália e Espanha.
A reitora Sandra Goulart Almeida destacou o impacto do financiamento na qualidade da pesquisa e ensino: ‘Há mais de uma década nossos orçamentos vêm sendo sistematicamente deteriorados. E hoje somos maiores, mais inclusivos e melhores com um orçamento que não acompanha a qualidade e o impacto da nossa Instituição’.
A reitora concluiu enfatizando a necessidade de um ‘financiamento sustentável e crescente’ para que as universidades brasileiras possam competir globalmente e oferecer educação de qualidade e referência para a sociedade.