Pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) desenvolveram uma solução inovadora e sustentável para a pavimentação de rodovias. O estudo substituiu o tradicional pó-de-pedra por cinza de bagaço de cana na composição do asfalto, resultando em uma mistura mais resistente e econômica.
A pesquisa, liderada pelo engenheiro Vinícius Hipólito, demonstrou que o uso da cinza de bagaço de cana na pavimentação traz múltiplos benefícios:
• O novo material foi testado em um trecho da rodovia BR-158, entre Campo Mourão e Maringá, no Paraná. Os resultados mostraram uma melhoria significativa no desempenho mecânico do asfalto, tornando-o mais resistente e durável.
• A substituição parcial do pó-de-pedra pela cinza de cana reduziu a necessidade de agregados minerais, diminuindo os custos de produção do asfalto.
• Vinícius Hipólito explicou a motivação por trás do projeto: ‘É um material do dia a dia na infraestrutura, e precisamos aprimorá-lo sempre para otimizar nossos investimentos’.
• Além dos benefícios econômicos, a utilização da cinza de bagaço de cana promove a sustentabilidade ao reaproveitar um resíduo industrial que, até então, tinha pouca utilidade.
• A adoção desta tecnologia pode ter um impacto significativo, especialmente em regiões como o Mato Grosso, onde as estradas são cruciais para o escoamento de safras.
• O estudo foi publicado na revista internacional Scientific Reports, destacando a relevância da descoberta e colocando o Brasil em evidência na busca por soluções sustentáveis para a construção civil.
• A pesquisa não só propõe uma alternativa mais verde para a pavimentação, mas também apresenta uma solução que pode melhorar a infraestrutura rodoviária do país, impactando positivamente diversos setores da economia.