O presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, desmentiu rumores sobre uma proposta do Cruzeiro para contratar o meia-atacante Jhon Arias em 2025. Durante uma coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (1º), o dirigente abordou as especulações e relembrou as três propostas recebidas de clubes europeus para o jogador na janela de transferências de julho.
Bittencourt esclareceu a situação de Arias, que manifestou o desejo de jogar na Europa. Sobre as propostas recebidas, o presidente comentou: ‘Com relação ao Arias, não vou ficar voltando aqui. Vou usar uma frase do Ricardo Berna [ex-goleiro do Fluminense]: ‘Tem coisas que não vão ajudar o Fluminense a ser campeão e tem coisas que não vão ajudar a gente a sair dessa situação’. Todo mundo sabe que o Arias tinha o desejo de sair na janela e eu impus uma condição para ele sair. Essa condição não chegou àquilo que o Fluminense desejava, e acertamos que ele fica até o fim do ano’.
O dirigente enfatizou que uma das condições para a saída de Arias é não negociar com clubes brasileiros: ‘Na janela de dezembro, atendendo às condições que o Fluminense tem combinado com ele, vamos realizar o desejo dele de jogar na Europa. Não tem nada a ver com o Cruzeiro. Essas condições, por exemplo, passam para que não seja para nenhum clube do Brasil, para deixar muito claro’.
Bittencourt ressaltou a importância de Arias para o time de Mano Menezes, especialmente na reta final do Campeonato Brasileiro, com o Fluminense ocupando a 18ª posição: ‘As pessoas têm que entender que ele é profissional e tem esse desejo. Ele também tem que compreender, e compreendeu, que o Fluminense também precisava se proteger e tê-lo até a reta final. Pra mim, o que interessa é o Fluminense, está acima de qualquer coisa. Foi assim que a gente conversou, se ajustou e está tudo ótimo’.
O presidente concluiu reconhecendo o direito de Arias de realizar seu sonho, ao mesmo tempo em que defendeu a posição do clube: ‘O Arias tem todo o direito de realizar o sonho dele e de ter ficado chateado. Eu também tenho o direito de fazer o que eu fiz, isso é uma conversa de adultos no mundo profissional do futebol. O torcedor precisa entender que ele já nos ajudou muito, nos conquistou e vai nos ajudar até o final do ano. Depois, vai seguir o caminho dele e terá as portas abertas, assim como para o André e todo mundo’.