Operação cumpre mandados em lojas da Droga Clara, suspeita de criar cartões de crédito sem autorização e vender suplementos indesejados a idosos.
A Polícia Civil de Minas Gerais realizou uma operação na manhã desta segunda-feira (14 de outubro) em Belo Horizonte, cumprindo mandados de busca e apreensão em quatro lojas da rede de farmácias Droga Clara. A ação é parte de uma investigação sobre supostas práticas irregulares que violam o Código de Defesa do Consumidor, afetando principalmente clientes idosos.
Agentes policiais recolheram computadores e documentos em diferentes pontos da capital mineira, buscando evidências das irregularidades denunciadas. A operação contou com o apoio do Procon da Assembleia Legislativa e do Ministério Público de Minas Gerais.
As principais acusações contra a Droga Clara incluem a criação de cartões de crédito sem a autorização dos clientes e a venda de suplementos não solicitados pelos consumidores. Essas práticas, se confirmadas, representam graves violações dos direitos do consumidor, especialmente considerando que o público-alvo parece ser predominantemente idoso.
A Polícia Civil anunciou que realizará uma coletiva de imprensa na terça-feira (15) para fornecer mais detalhes sobre a investigação em andamento. Essa comunicação oficial deve esclarecer a extensão das irregularidades e as possíveis consequências legais para a rede de farmácias.
Em resposta às acusações, a Droga Clara emitiu uma nota afirmando: ‘Está apurando as informações relacionadas ao caso e colabora ativamente com a Justiça’. A empresa acrescentou: ‘Assim que tivermos um posicionamento claro, faremos uma comunicação oficial. Agradecemos pela compreensão’.