Um alto dirigente do Hamas declarou que o grupo palestino ‘não pode ser eliminado’ com a morte de seus líderes. A afirmação vem após a operação militar israelense que resultou na morte de Yahya Sinwar, comandante do Hamas e mentor dos ataques de 7 de outubro de 2023.
Basem Naim, membro sênior do escritório político do Hamas, fez declarações à agência AFP sobre a resiliência do grupo:
‘O Hamas é um movimento de libertação guiado por pessoas que buscam liberdade e dignidade e não pode ser eliminado’, destacou o dirigente.
Naim mencionou líderes mortos no passado, argumentando que suas mortes na verdade aumentaram a popularidade do Hamas entre os palestinos. Ele acrescentou: ‘Parece que Israel acredita que a morte de nossos líderes significa o fim do nosso movimento, mas o Hamas fica cada vez mais forte e popular, e esses líderes se tornam ícones para futuras gerações continuarem a jornada por uma Palestina livre’.
A morte de Yahya Sinwar, de 61 anos, ocorreu de forma inesperada durante uma patrulha das Forças de Defesa de Israel (IDF) em Rafah, no sul da Faixa de Gaza. Seu corpo foi encontrado entre escombros dois dias após o confronto.
Sinwar era um dos principais alvos do Exército israelense desde os ataques de 7 de outubro, que resultaram em 1,2 mil vítimas e desencadearam um conflito com mais de 40 mil mortos em Gaza.