Lesões musculares: causas, prevenção e recuperação

Lesões musculares: causas, prevenção e recuperação

Especialistas explicam os tipos de lesões musculares, suas causas e como preveni-las, destacando a importância do cuidado nas atividades diárias

As lesões musculares são um problema comum que afeta tanto atletas profissionais quanto pessoas comuns em suas atividades diárias. Elas podem ocorrer devido à sobrecarga muscular, movimentos bruscos ou até mesmo em situações cotidianas aparentemente inofensivas. Este artigo explora as causas, tipos e prevenção das lesões musculares, com insights de especialistas na área.

• O professor de educação física Emanuel Victor explica que as lesões musculares geralmente ocorrem devido à sobrecarga ou movimentos bruscos. Ele afirma: ‘Até mesmo movimentos simples do dia a dia, como levantar algo pesado de maneira errada, podem causar lesões’.

• As lesões mais comuns incluem distensões (quando o músculo é alongado além do seu limite), estiramentos (lesão parcial) e rupturas (parciais ou completas). Os músculos posteriores da coxa e da panturrilha são particularmente suscetíveis, especialmente em esportes de alta intensidade.

• Para prevenir lesões, Emanuel recomenda não apenas aquecer e alongar, mas também realizar fortalecimento muscular específico para cada esporte. Ele enfatiza: ‘Um fator que muitas pessoas ignoram é a importância do descanso. Ou seja, treinar excessivamente sem dar tempo para o músculo se recuperar, aumenta muito o risco de lesões’.

• As lesões são classificadas em graus de severidade. Emanuel explica que lesões de grau 1 são leves, as de grau 2 são moderadas com rompimento parcial das fibras, e as de grau 3 são as mais graves, muitas vezes necessitando de cirurgia.

• Wilson da Silva, 43 anos, compartilha sua experiência com uma lesão grave: ‘Senti muita dor, parecia um pano rasgando. Dois dias depois, o braço ficou roxo. Fiz a ressonância e confirmou que rompi o tendão do peitoral. Tive que fazer a cirurgia em menos de 15 dias’.

• O processo de recuperação de Wilson foi lento e desafiador, incluindo 45 dias de imobilização e fisioterapia intensiva. Ele ressalta: ‘Tem que ser muito paciente para ter uma recuperação completa’.

• O fisioterapeuta e quiropraxista Renato Coriolano recomenda colocar gelo imediatamente após uma lesão e procurar um médico ortopedista para avaliação e encaminhamento para fisioterapia.

• Emanuel Victor conclui alertando que mesmo após a cicatrização, o músculo nunca volta a ser exatamente como antes, havendo sempre uma pequena alteração estrutural nas fibras musculares.

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