Israel comemora hoje o primeiro aniversário do ataque mortal do Hamas, ocorrido em 7 de outubro de 2023. O país realiza vigílias em homenagem às vítimas e manifestações pela libertação dos reféns ainda mantidos em Gaza. O ataque, que resultou na morte de 1.205 pessoas, a maioria civis, desencadeou a atual guerra na Faixa de Gaza e teve repercussões globais.
As cerimônias tiveram início em Reim, local do festival de música Nova, onde pelo menos 370 pessoas perderam suas vidas. Um minuto de silêncio foi observado às 06h29, hora exata em que o ataque começou.
O presidente israelense, Isaac Herzog, presente na cerimônia em Reim, fez um apelo à comunidade internacional: ‘O mundo deve apoiar Israel para alcançar a paz’.
Logo após o início da cerimônia, quatro mísseis foram lançados de Gaza, com três sendo interceptados e um caindo em área desabitada, segundo informações do Exército israelense.
Em Tel Aviv, familiares de reféns e apoiadores se reuniram antes do amanhecer, carregando faixas e cartazes com fotos de seus entes queridos, em um apelo emocionado pelo retorno dos cativos.
O ataque de 7 de outubro resultou na captura de 251 pessoas, das quais 97 ainda permanecem cativas em Gaza, com 34 supostamente mortas, de acordo com o Exército israelense.
A resposta de Israel ao ataque foi uma ofensiva massiva contra a Faixa de Gaza, visando destruir o Hamas. Desde então, pelo menos 41.870 palestinos morreram, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do território palestino.
A situação na fronteira norte de Israel com o Líbano também se intensificou. O Hezbollah, aliado do Hamas, abriu uma frente contra Israel no sul do Líbano em 8 de outubro de 2023.
O Exército israelense anunciou o envio de uma terceira divisão para participar nas operações no Líbano, indicando uma escalada nas tensões na região.
Uma explosão foi relatada nos subúrbios ao sul de Beirute, um reduto do Hezbollah que tem sido alvo de ataques israelenses nos últimos dias.
Enquanto Israel relembra o trágico ataque de um ano atrás, o conflito continua a se expandir, com consequências devastadoras para civis em ambos os lados da fronteira.