Yahya Sinwar, o principal líder do Hamas e figura-chave por trás do ataque terrorista de 7 de outubro, foi morto aos 62 anos em um ataque israelense na Faixa de Gaza. Conhecido como o ‘açougueiro’ de Gaza e considerado o ‘inimigo número 1’ de Israel desde o ataque, Sinwar teve sua morte confirmada após testes de DNA realizados em Jerusalém.
Nascido em Khan Younis, Sinwar juntou-se ao Hamas logo após sua fundação em 1987. Sua história está intrinsecamente ligada ao conflito israelo-palestino, com seus pais tendo sido realocados para um campo de refugiados após a criação de Israel em 1948.
Sinwar teve uma longa história de conflito com Israel, sendo preso diversas vezes pelas Forças de Defesa Israelenses (FDI). Ele foi condenado a 426 anos de prisão por seu envolvimento na captura e assassinato de soldados israelenses e palestinos suspeitos de espionagem.
Durante seus 23 anos de prisão, Sinwar aprendeu hebraico e aprofundou-se na política interna israelense, o que possivelmente contribuiu para sua ascensão na liderança do Hamas após sua libertação em 2011, como parte de um acordo de troca de prisioneiros.
Em 2017, Sinwar assumiu a liderança do Hamas, sucedendo Ismail Haniyeh. Sua posição no grupo extremista o tornou um alvo prioritário para Israel, especialmente após os ataques de 7 de outubro.
O ataque que resultou na morte de Sinwar ocorreu em Tal as Sultan, perto de Rafah, no sul da Faixa de Gaza. As FDI relataram que soldados mataram três homens armados, só descobrindo posteriormente a identidade do líder do Hamas.
Eli Cohen, Ministro da Energia de Israel, emitiu um comunicado parabenizando as FDI: ‘Parabéns aos soldados das FDI por eliminarem um dos maiores terroristas, que derramou o sangue de milhares de judeus, israelenses e muitos outros’.