A indústria automotiva brasileira alcançou um marco significativo em setembro, produzindo 230 mil veículos. Este volume representa um aumento de 10,1% em comparação com o mesmo mês do ano anterior e marca a maior produção para setembro nos últimos cinco anos. O desempenho positivo reflete uma melhoria nas condições econômicas e uma demanda crescente no mercado automotivo.
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou um balanço detalhando o desempenho do setor. Apesar do crescimento anual, houve uma queda de 11,4% na produção em relação a agosto, abrangendo carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus.
No acumulado do ano, a produção apresentou um crescimento de 7%, totalizando 1,87 milhão de veículos montados nos primeiros nove meses de 2024. Este dado indica uma tendência de recuperação consistente do setor ao longo do ano.
As vendas de veículos em setembro registraram um aumento impressionante de 19,5% em comparação com o mesmo mês do ano anterior, atingindo 236,3 mil unidades. Este é o maior volume de vendas para setembro em uma década, demonstrando uma forte retomada do mercado consumidor.
Um fator notável foi o ritmo diário de vendas, que ultrapassou pela primeira vez em 2024 a marca de 11 mil veículos por dia útil. Isso representa o melhor desempenho do ano, mesmo com um dia a menos de vendas em setembro em comparação com agosto.
O acumulado de vendas do ano chegou a 1,86 milhão de veículos, um crescimento de 14,1% em relação ao mesmo período de 2023. Este aumento significativo é atribuído a diversos fatores positivos no cenário econômico.
As exportações também mostraram um desempenho robusto, com 41,6 mil veículos exportados em setembro, um aumento de 51,7% em comparação com o mesmo período de 2023. Em relação a agosto, houve um crescimento de 8,9% nas vendas para o exterior.
O setor automotivo demonstrou sua capacidade de geração de empregos, com a abertura de 600 novas vagas nas fábricas de veículos durante setembro. Atualmente, o setor emprega um total de 106,4 mil pessoas, reforçando sua importância na economia brasileira.