Um homem de 38 anos foi baleado e morto ao chegar para trabalhar em uma empresa de materiais de construção em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. O crime ocorreu na noite de segunda-feira (29 de outubro) na unidade da Via Expressa da CNR.
A Polícia Militar foi chamada ao pátio da empresa, onde encontrou a vítima caída e sem reação. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local.
Segundo o boletim de ocorrência, o homem foi encontrado caído de barriga para cima, com mochila nas costas, o braço esquerdo cobrindo o rosto e um grampeador na boca. As autoridades não tiveram acesso imediato às imagens das câmeras de segurança da empresa, o que poderia fornecer pistas cruciais sobre o incidente.
A esposa da vítima relatou à polícia que o marido saiu de casa por volta das 21h30, utilizando um serviço de transporte por aplicativo para chegar ao trabalho. Como de costume, ele compartilhou o trajeto com ela. Às 21h48, a mulher tentou contato, mas não obteve resposta.
Em uma segunda tentativa de ligação, às 21h54, um homem se apresentou como Fernando e informou que o homem havia sido baleado e estava morto. A esposa não soube indicar possíveis motivos ou suspeitos para o assassinato, deixando as autoridades sem pistas iniciais sobre a motivação do crime.
O motorista do aplicativo que transportou a vítima foi ouvido pela PM. Ele afirmou ter deixado o passageiro nos fundos da empresa, próximo a alguns caminhões e afirmou ter visto pessoas no pátio da empresa, inclusive um porteiro. O condutor ressaltou não ter notado nada fora do comum durante o trajeto ou ao finalizar a viagem.
A polícia agora concentra seus esforços na investigação do caso, buscando esclarecer as circunstâncias do crime e identificar possíveis suspeitos. A falta de acesso imediato às imagens de segurança e a ausência de testemunhas oculares tornam o caso desafiador para as autoridades.