A cidade de Belo Horizonte enfrenta um desafio significativo na imunização contra a dengue. Dados recentes revelam uma baixa cobertura vacinal entre crianças de 6 a 14 anos, com apenas 31,6% recebendo a primeira dose e um preocupante 11,7% completando o esquema com a segunda dose.
Em um cenário onde aproximadamente 200 mil crianças estão aptas a receber a vacina Qdenga, os números atuais são alarmantes. A Prefeitura de Belo Horizonte ampliou o público-alvo em 19 de setembro, incluindo crianças de 6 e 7 anos, mas os resultados ainda não são satisfatórios.
• Até o momento, cerca de 58 mil crianças receberam a primeira dose da vacina contra a dengue em Belo Horizonte. Este número representa menos de um terço do público elegível, indicando uma adesão significativamente baixa à campanha de vacinação.
• A situação é ainda mais crítica quando se trata da segunda dose. Apenas 21 mil crianças completaram o esquema vacinal, representando um percentual alarmante de 11,7% do público-alvo.
• A Prefeitura disponibilizou a vacina em 152 centros de saúde da capital, além do Serviço de Atenção à Saúde do Viajante, localizado na rua Paraíba, 890, no bairro Funcionários, região Centro-Sul de BH. Esta ampla distribuição visa facilitar o acesso à imunização.
• Para a vacinação, é necessária a presença dos pais ou responsáveis legais. Os documentos exigidos incluem identificação com foto, CPF, comprovante de endereço em Belo Horizonte e cartão de vacinação.
• O esquema vacinal contra a dengue consiste em duas doses, com um intervalo de três meses entre elas. Esta informação é crucial para garantir a eficácia da imunização.
• Há orientações específicas para casos especiais: pessoas com diagnóstico recente de dengue devem aguardar seis meses após o início dos sintomas para iniciar a vacinação. Se a infecção ocorrer após a primeira dose, a segunda pode ser aplicada normalmente, desde que não seja antes de 30 dias do início da doença.